terça-feira, 31 de outubro de 2017

Assembléia de Deus Beyt Lehhem comemora os 500 anos da Reforma Protestante

O evento evangélico marcou história em Maricá


À esquerda Pr. Izaquel, Pb. Marllon e o seminarista da PIB Maricá Adilson Pereira

A celebração dos 500 anos da reforma protestante ocorreu no último sábado na igreja evangélica Assembléia de Deus Beyt Lehhem em Parque Nanci, onde reuniu se diversos Cristão de denominações evangélica de Maricá. O evento relembrou a história dos principais reformadores John Wycliffe , John Huss, Martinho Lutero e João Calvino.

 O seminarista da Primeira Igreja Batista de Maricá, Adilson Pereira, levou o ouvintes ao túnel do tempo e relembrar a opressão da igreja Católica Romana para com o cristão da época. Adoração à imagens, cobrança de indulgências, oração aos mortos, perseguição religiosa e demais heresias. A igreja não permitia que os membros tivessem acesso a tradução bíblica e com isso eram sujeitos aos ensinamentos dos padres.





John Wycliffe (1320-1384) era inglês e se formou em teologia pela Universidade de Oxford. Desde os tempos de estudante, dirigia críticas ao clero, sobretudo com relação à falta de instrução dos sacerdotes e à sua preocupação em acumular riquezas. A fim de que mais pessoas pudessem conhecer a Bíblia, Wycliffe traduziu-a do latim (língua oficial da Igreja) para o inglês. Ele escreveu também vários livros. Em um deles, defendia a idéia de que as terras da Igreja deveriam passar às mãos do Governo. As autoridades religiosas reagiram ordenando a prisão do teólogo e acusando-o de herege, isto é, de contrariar as verdades defendidas pela Igreja. Ele só escapou da morte na fogueira por ser amigo da família real inglesa. John Huss (1369-1415), discípulo e seguidor de Wycliffe, foi professor e reitor da Universidade de Praga (na atual República Tcheca). Huss tornou-se conhecido por ser brilhante  orador e por fazer sermões na língua de seu povo, o theco, língua para a qual traduziu a Bíblia. Aos poucos, por seus ataques à corrupção e à ostentação do clero, Huss, conquistou o apoio dos camponeses e dos artesãos e assalariados das cidades tchecas. Vendo que o movimento liderado por Huss crescia, as autoridades o convidaram para um concílio (reunião de bispos) na Suíça. Era uma armadilha: lá chegando, Huss foi acusado de heresia, preso e queimado vivo em 6 de julho de 1415.



 Martinho Lutero No início do século XVI, na Alemanha, surgiu um monge de nome Martinho Lutero, que ousou discordar da doutrina católica. E, ao contrário de Wycliffe e Huss, conseguiu atingir seu objetivo, provocando com isso a maior ruptura já ocorrida no interior da Igreja: a reforma protestante. Lutero considerava a leitura da Bíblia indispensável. Por isso defendia que todos pudessem aprender a ler. Isto contribuiu para a alfabetização de milhares de alemães. Acreditava também que a salvação dependia de cada uma e que cada indivíduo devia ser o seu próprio pastor. Em 31 de outubro de 1517, Lutero afixou uma série de críticas – que se tornaram conhecidas como 95 Teses – na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg. As Teses eram um protesto contra o abuso da autoridade do Papa, especialmente no sentido de desafiar o Papa a esvaziar de graça o purgatório, já que diz controlá-lo. Lutero também negou o ensino do “mérito extra” que estava por trás das indulgências. Segundo Lutero, o verdadeiro tesouro da Igreja é o Evangelho – a proclamação do amor de Deus. 

Participou do evento o ministério de louvor Som Restaurador, Banda SKY e a cantora Magaly Brito.


"O maior reformador foi Jesus Cristo" disse Adilson Pereira


"Marcamos a história dos evangélicos em Maricá, arminianos e calvinistas, pentecostais, tradicionais e reformados, somos um só povo diante de Deus" 
                                                   Pb. Marllon



DIA 31 DE OUTUBRO DE 2017 -   500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE